"Para Que Eles Sejam Um, Assim Como Nós Somos Um" - Volume 1

por T. Austin-Sparks

Reunião 12 - “Este Reino é um Reino eterno”

Como esta é a ultima reunião das séries desta semana, será necessário para nós fazermos uma pequena revisão do que tem sido dito. Não muito, apenas o suficiente para ser capazes de seguir desde onde deixamos ontem à noite. Mas antes de entrar nisso quero lhes levar de volta ao Velho Testamento. Aqueles dentre vocês que estão familiarizados com o Livro de Daniel, lembrarão que no segundo capítulo desse livro temos o relato do sonho de Nabucodonosor, o rei de Babilônia, Nabucodonosor teve um sonho no qual viu uma grande imagem. As diferentes partes do corpo daquela imagem desde a cabeça para baixo até os pés feitos de diferentes materiais. A cabeça era feita de ouro, e as outras partes do corpo eram feitas de outros materiais, até os pés e os dedos eram feitos parte de ferro e parte de barro. Quando Nabucodonosor acordou do sonho, ele se perguntou que queria dizer tudo isso, pois pessoas da parte desse mundo sempre acreditavam que os sonhos significavam algo. Talvez você também faça isso. Se você tem um sonho incomum, você se pergunta sobre o que é tudo. Na manhã seguinte, você conta para alguém acerca disso, esperando que eles sejam capazes de explicar teu sonho. Bem, isso é o que Nabucodonosor fez. Ele chamou seus homens sábios, mas ele não lhes contou seu sonho. Logo, ele disse, “digam-me qual é o significado deste sonho.” Mas nenhum deles conseguiu lhe dar a interpretação. Depois, afinal, Daniel foi trazido e Daniel orou ao Senhor, e o Senhor explicou o sonho a Daniel, e Daniel disse isto: “ Estas quatro partes da imagem representa quatro grandes Reinos. A cabeça de ouro é a grande Babilônia, seu reino, Nabucodonosor. Depois de ti, virá outro Reino, e então esse passará, e outro virá, e depois esse outro vai passar, e outro mais virá.” Daniel lhe disse os nomes da maioria destes Reinos, mas o último, ele não disse. Bem, Daniel explicou tudo isso, e depois ele disse: “Nos últimos dias desses reinos, o Deus do Céu estabelecerá um Reino. E esse Reino, ao contrário dos outros, não passará.” O Reino do Deus dos Céus – o que o Novo Testamento chama de Reino de Deus, ou o Reino dos Céus, e, queridos, nós estamos vivendo nesses dias desse Reino.

Ora, isso é sobre o que estávamos falando nesta semana. Agora vamos deixar isso no presente e voltar para onde estávamos ontem à noite. É bem impressionante que nos dias de Daniel, Daniel disse que o Deus dos Céus estabeleceria um Reino ainda quando Israel existia. O Reino de Israel ainda não tinha passado naquele tempo, embora, Israel estava em cativeiro em Babilônia, não tinha finalizado. Um remanescente sim voltou a Jerusalém, e reconstruíram a cidade e o templo, e por alguns quatrocentos anos, Israel seguiu em frente. Estava-se passando um mal tempo com estes outros reinos. Mas, o que estávamos vendo é que quando o Deus dos Céus sim começou estabelecer Seu Reino, o reino de Israel começou desaparecer. Este grande reino de Israel foi também deixado de lado pelo Deus dos Céus. E o que estávamos vendo é que o Deus dos Céus trouxe o novo Israel, um Israel celestial e espiritual, para tomar o lugar daquele velho. O Deus dos Céus, quem despediu os outros, agora trouce Seu novo Israel espiritual. Nós, que somos o povo verdadeiro, nascidos de novo do Senhor, somos o novo Israel. E este Reino é um Reino eterno. Nunca passará. Tudo está sendo feito no mundo para destruí-lo. Os poderes do mundo estão buscando destruir este Reino. Mas tão certamente como os outros quatro reinos têm-se ido, e o Reino do Deus dos Céus permanece, assim eles estão condenados a falhar. ESTE REINO É PARA SEMPRE.

Ora, estamos voltando de novo onde o deixamos ontem à noite. Entramos no Evangelho de João, acho que você sabe que João escreveu este evangelho para o final do primeiro século desta dispensação. Todos os outros apóstolos tinham se ido para estar com o Senhor. João teve uma longa vida, e por longos anos meditava bastante sobre a relação entre Jesus e o Velho Testamento. João conhecia o Velho Testamento muito bem, e por todos esses anos de sua vida, ele pensava sobre isso. Mais e mais claramente, pela luz do Espírito Santo, ele viu a conexão entre Jesus e o Velho Testamento. João sabia que o antigo Israel do Velho Testamento tinha sido rejeitado por Deus, e ele sabia que Jesus tinha vindo para formar o novo Israel.

Este novo Israel não era algo deste mundo. Era um Israel celeste, um Israel espiritual. Todos sabem que o Evangelho segundo João é o mais espiritual de todos os Evangelhos. João chegou a ver que o novo Israel personificou todos os princípios espirituais do velho Israel, embora o Israel do Velho Testamento tinha sido colocado de fora. Os pensamentos de Deus em Israel eram pensamentos eternos e João viu que todos esses pensamentos de Deus, que foram representados pelo antigo Israel, foram agora tomados por Jesus em uma forma espiritual em um novo Israel. João viu que, quando Deus começou com o antigo Israel, Ele apareceu a Abraão como o Deus da glória. “O Deus da glória apareceu ao nosso pai Abraão”, e esse foi o começo, o primeiro passo de Deus para com Israel. Depois, João tomou isso para o novo Israel, assim que, quando ele começou escrever seu Evangelho, ele falou sobre esta vinda do Deus da glória. “E o Verbo era Deus... e contemplamos Sua glória” (João 1:1-14). Assim que João começou o novo Israel onde Deus começou o antigo. E então ele soube que Deus prometeu a Abraão um filho, e a través desse filho ele faria uma grande nação, e a través desse filho, todas as nações seriam abençoadas. Ele introduziu uma nova ideia. Isto não era uma criação. Ele não estava criando um novo homem; Ele estava trazendo um para nascer. Há uma diferença entre ser criado e ser nascido. A nova ideia era filiação; Isaque era para ser o filho de Abraão.

Agora João começa em seu primeiro capitulo tudo sobre o Filho, o Filho de Deus. E então Deus estava indo para ter um novo Israel de filhos em Seu Filho, assim que João disse, em Seu nascimento. Isaque estava em solo sobrenatural, ele era “aqueles que foram nascidos não de sangue nem pela vontade da carne ou vontade do homem, mas de Deus.” e logo João sabia outra coisa acerca do começo no Velho Testamento. Ele sabia que o Deus da glória tinha aparecido a Abraão, ele sabia que Ele tinha falado acerca do filho, e então ele sabia que o filho era bem impossível em relação à vida natural. Isaque não poderia nascer da maneira natural. Provavelmente você sabe tudo acerca disso. Apenas deixamos a declaração. Isaque era uma impossibilidade natural. No entanto, Isaque nasceu. Ora, João toma isso, e ele sabia muito bem que Jesus não nasceu de maneira natural. JESUS ERA O RESULTADO DA DIRETA INTERVENÇÃO DE DEUS. Isaque foi um milagre. Jesus foi um milagre não em base natural. Jesus esteve sobre base sobrenatural desde Seu nascimento. Mas depois nós vimos que ainda Isaque tinha que ir para a morte e ressurreição. Vocês conhecem a historia muito bem. Tenho que tomá-lo por assumido que você conhece sua Bíblia. Se você não sabe do que estou falando, volte e leia a Bíblia (Gênesis 22). O encontrará tudo aí. Isaque tinha que ser oferecido como um sacrifício, e depois como em uma figura, ressuscitado dos mortos. Ora, aqui há algo bem impressionante! Você não vai muito longe no Evangelho de João no primeiro capitulo antes deste Filho de Deus vir para o rio Jordão; é uma figura de morte e sepultamento e ressurreição. Mas, a coisa impressionante é isto: João tinha estado falando acerca do eterno Filho de Deus, através de Quem todas as coisas foram criadas. E agora, antes dele ter ido mais adiante, ele chama Ele “o cordeiro de Deus.” Aí você o tem repetido, “olhai, o Cordeiro de Deus, Quem tira o pecado do mundo” (versículo 29). o Cordeiro tinha que ser moído. Quando você vai para o Livro de Apocalipse, o Cordeiro esta no meio do trono, e todos estão louvando o Cordeiro (Ap. 5). Este grande Isaque tinha ido para a morte e ressurreição. Agora devemos parar neste curso por um momento para fazer a aplicação. Você vê, temos dito que crentes nesta dispensação são o novo Israel celestial de Deus. Que é o que nos faz membros deste Israel celestial? Em primeiro lugar, é que temos visto a grandeza do Senhor Jesus. Somos capazes de dizer em certa medida, “temos contemplado Sua glória.” Cada crente verdadeiro deve ser capaz de dizer que tem pelo menos visto algo da grandeza do Senhor Jesus. Talvez não o ponha nestas palavras, mas isto é o que significa, “que o Deus da gloria tem aparecido a mim.” “Tenho visto o Senhor da gloria.” Podemos colocá-lo de diferentes maneiras, mas isso é ao que chega. Algo da grandeza do Senhor Jesus, como o Filho de Deus tem sido revelado em nossos corações, esse é o primeiro passo para o novo Israel. Me pergunto quantos de vocês neste salão podem dizer, “eu sou um membro desse Israel, tenho visto o Senhor! O Senhor da glória tem aparecido em meu coração”. Se não, nas palavras de Paulo, você poderia dizer a mesma coisa. “Pois Deus, que comandou a luz brilhar desde a escuridão, tem brilhado em nossos corações, para dar a luz do conhecimento da gloria de Deus na face de Jesus Cristo” (2 Cor. 4.6). Esse é o começo do novo Israel.

O Seguinte é, temos nos tornado filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo. Estamos entre aqueles de quem podem dizer que nossa vida real espiritual não é pela vontade do homem, não é pelo sangue natural. Não o temos herdado de ninguém. Não o temos obtido porque algumas pessoas nos persuadiram. Não pela vontade humana, não por sangue natural, mas temos nascido do Espírito de Deus. Somos filhos de Deus pela vontade de Deus. Ora, tudo isso é muito simples e muito elementar, eu sei, mas não temos acabado ainda.

A seguinte coisa neste novo Israel é isto: Você e eu temos que passar através da morte para a base da ressurreição. Temos que saber algo do poder de Sua ressurreição em nossa vida. O que Paulo chama, “sermos na semelhança de Sua ressurreição” (Rom. 6:5). Isto é algo muito importante, não apenas no começo da vida cristã, mas isto é algo muito importante que tem que caraterizar o novo Israel por toda a história. Apenas olhe para a história do povo de Deus durante estes dois mil anos. Antes que Deus destruiu esse grande Império Romano, esse Império Romano massacrou dez milhões de cristãos. Quantos cristãos haveriam? Esse poderoso império de ferro determinou destruir este novo Israel, esse foi o grande batismo histórico na morte de Cristo. Você se maravilha que alguém tenha permanecido. Mas foi o Império Romano que foi destruído. O único que você sabe acerca desse império hoje é ir para a cidade de Roma e ver umas poucas ruínas.

Mas onde está o Israel celestial? Está em todos os lugares no mundo. Você vê, este Israel é indestrutível. Mas desde esse primeiro batismo na morte, tem tido muitos outros, bem até nossos dias. O Israel celestial tem sido batizado na morte na China, tem sido batizado na morte em Rússia, e é o mesmo em outros lugares do mundo.

Bem, qual vai ser o fim disto? É uma grande pena que essas pessoas que fazem isto não lêem história, se apenas lessem história, isto é o que elas veriam. A nação judaica tentou matar o Cristianismo e a nação judaica tem sido deixada de lado. O bem maior Império Romano determinou matar o Israel celeste, mas é o grande Império Romano que tem sido morto. O Israel celestial apenas segue indo e muitos outros poderes tem tentado fazer isso. Mas onde esta a Jerusalém celestial? Este Israel espiritual continua seguindo. O DEUS DOS CÉUS TEM ESTABELECIDO UM REINO QUE NUNCA SERÁ DESTRUIDO.

Ora, este batismo na morte de Cristo e ressurreição não é apenas uma coisa histórica, não é apenas uma coisa na história, é algo na experiência pessoal. O Senhor, uma e outra vez, nos leva numa experiência de morte, uma experiência quando sentimos que o fim de tudo é chegado, e parece que nunca conseguiremos atravessar. Pode ser por uma razão ou outra, mas aí esta. Parece que estamos no fim. E isso nos tem acontecido muitas vezes. Mas ainda estamos vivos. Ainda seguimos indo em frente.

O Apóstolo Paulo falou de sua própria experiência acerca disto quando ele disse, “não quero que sejais ignorantes, irmãos, do que nos sobreveio na Asia. Fomos pressionados além de nossas medidas. Tivemos a sentença que era morte. Desesperamos da vida, para que não confiemos em nós mesmos, mas em Deus Quem ressuscita os mortos” (2 Cor. 1). Quando o apóstolo escreveu isso, essa era uma experiência no passado, e agora ele estava escrevendo em ressurreição. Às vezes, é assim na obra do Senhor. Às coisas parecem ir bem para morte. Sentimos que o final é chegado e não há mais. Passamos por profundas experiências assim. Porque o Senhor permite isto? Por que Ele o permite na história da Igreja? Por que Ele o permite em Sua própria obra? E por que Ele o permite em nossas próprias experiencias pessoais?

Bem, por que o permitiu no caso de Isaque? Você se lembra onde acabamos ontem à noite, dissemos que era a fim de que tudo fosse mantido na base sobrenatural, este novo Israel é uma coisa sobrenatural, e tem de ser mantido sobre essa base. Porque ressurreição é algo que pertence a Deus somente, e tem que ser dito acerca de tudo, que é de Deus. “Isto é de Deus, e não do homem.” Nossas vidas tem que levar a marca de Deus nelas. Enquanto tenhamos forças, sentimos que podemos seguir em frente. Mas às vezes o Senhor tira de nós as forças, e sentimos que não podemos seguir mais, e então Sua força vem. Sua força é aperfeiçoada em nossas fraquezas. A ressurreição do Senhor Jesus não é apenas algo que aconteceu 2000 anos atrás. É algo que tem que estar continuamente acontecendo em todos nós. O Apóstolo Paulo viveu uma vida longa. Ele viveu uma vida muito completa. Duvido que haja alguém mais, que teve um maior conhecimento do Senhor do que ele tinha. Mas, bem no final dessa vida, ele estava dizendo, “para que possa conhecê-Lo, e o poder de Sua ressurreição” (Fili. 3:1). Bem no final, há ainda mais no poder de Sua ressurreição para nós conhecermos. Essa é a natureza do novo Israel. Você vê como João esta seguindo o curso do antigo Israel numa maneira espiritual?
Me pergunto se tenho tempo para vos levar um passo em frente. Você nota a seguinte coisa que aparece no Evangelho de João? O encontrará no versículo vinte e três do primeiro capitulo. Agora, veja como João é fiel em se manter no principio. Nesse momento Jesus está chamando Seus doze apóstolos. Ele está dizendo a este aqui e este outro, “Me siga.” Ele está selecionando doze apóstolos. Esse é o numero das tribos de Israel. Então, Ele esta constituindo o novo Israel sobre o principio de doze. Mas, ao fazer isto, Ele chama um homem, e o nome deste homem é Natanael. Um dos outros traz Natanael, e assim que Natanael está chegando e Jesus vê ele, Jesus diz, “eis aí, um verdadeiro israelita em quem não há dolo! Eis aí, um verdadeiro israelita, em quem não há Jacó! Natanael disse, “Mestre, como você me conhece?” Jesus disse, “Antes de teu amigo te chamar para vir, Eu te vi debaixo da figueira.” Por que Natanael tinha ido para debaixo da figueira? Ele queria orar, e não queria que ninguém o visse. Queria estar sozinho, tranquilo, onde ninguém veria ele e lhe perturbaria, assim que ele foi para baixo da figueira. Jesus disse, “Eu te vi quando estavas debaixo a figueira.” Tinha que ter sido uma grande figueira, porque Natanael ficou muito surpreso, tão surpreso que ninguém poderia tê-lo visto, pois ele disse, “Mestre, Tu és o Filho de Deus; Tu és o Rei de Israel.” Agora escute o que Jesus lhe disse. “Porque Eu disse, Eu te vi debaixo da figueira, você acredita? Você verá coisas maiores do que isso. Mais tarde verás os céus abertos, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.”

Começando com Abraão, fomos para Isaque, agora vamos para Jacó. Todos sabem a história do sonho de Jacó, como ele viajou e quando o sol se pôs, ele se deitou sobre um certo lugar, e adormeceu, e teve um sonho. Viu uma escada posta na terra. O topo dela chegava até o céu. E viu os anjos de Deus subindo e descendo na escada. E o Senhor estava sobre a escada. E o Senhor falou a Jacó. Agora, João tinha tomado isso também. Talvez, é melhor dissermos que o Espírito Santo está trazendo tudo isso. Assim que vamos para Jacó. Onde começou tudo o que Deus fez com Jacó? Qual foi a grandeza disto tudo sobre Jacó? Há muitas coisas sobre ele que podemos esquecer por agora. Apenas ficamos com este sonho, porque Jesus colocou Seu dedo sobre isso. Ele lhe disse a Natanael, “um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!” E a ele depois lhe disse, “Verás os céus abertos, os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.”

Claro que isso era tudo em modelo e figura. Veremos em um minuto o que isso significou. Temos que ir para o Velho Testamento de novo. Sabes bem que desde o dia em que Adão pecou no jardim, a presença de Deus foi fechada para ele. Por todo o Velho Testamento, Deus é tão separado do homem que o homem não pode vir para perto de Deus. Tudo no Velho Testamento diz ao homem, “Fique fora! Não venha por perto, isto é solo santo”, aquele átrio ao redor do tabernáculo dizia ao homem “fique fora. Não podes entrar, apenas os sacerdotes podem entrar aqui, fique do lado de fora.” Você vê, o homem foi excluído da Presença de Deus. Foi algo terrível vir à Presença de Deus. Se jamais alguém sentia que Deus estava vindo por perto, eles teriam ficado com medo de suas vidas.

O céu foi fechado. O velho Israel tinha um céu fechado. “Verás os céu aberto.” UMA CARACTERÍSTICA EXCELENTE SOBRE ESTE NOVO ISRAEL É QUE TEM UM CÉU ABERTO EM JESUS CRISTO.”

Quando foi que Natanael experimentou o que Jesus disse que experimentaria? Abra seu Novo Testamento ao começo do livro de Atos dos apóstolos. Lerá os nomes das pessoas que estavam reunidas depois da ressurreição de Jesus. Diz agora, tinha lá alguém e mais alguém, mais um e outro, e mais outro e outro, e Natanael. Ah, Natanael está aí! E estavam todos reunidos num lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte. Todos foram cheios do Espírito Santo (Atos 2). O céu está aberto. Por quê? Porque Jesus tinha atravessado e aberto ele. E naquele dia, e desde aquele dia, eles viveram sob o céu aberto. Isto é, eles tinham o caminho livre até Deus. Não mais foram deixados de fora. O Espírito Santo diz, agora vocês podem vir com ousadia ao Trono da Graça. Não é mais uma porta fechada até Deus. Os céus estão abertos. Isto é a herança do novo Israel.

Penso que hoje estamos tendo um pouco dessa experiência. Temos um céu aberto aqui, nesta noite. Sabemos algo do Senhor falando a nós desde o céu no Senhor Jesus. As mensagens de Deus estão vindo a nós do céu. Eu confio que isso é verdade. Esse é o nosso privilégio como o novo Israel. Agora tenho que parar. E apenas fui até o primeiro capítulo de João, e isso vai bem por todo o Evangelho de João até o final. Tudo o que está nesse excelente evangelho tem a ver com este novo Israel espiritual. Fomos levados a algo maravilhoso através do Senhor Jesus, ao Deus da glória, ao maravilhoso milagre da filiação espiritual. Estamos aprendendo a conhecer o poder de Sua ressurreição e estamos vindo a experimentar mais e mais o significado do céu aberto. Isto não é apenas ensino bíblico. Isto é experiencia espiritual maravilhosa. É TODA A HERANÇA DOS FILHOS DESTE NOVO ISRAEL!