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"Para Que Eles Sejam Um, Assim Como Nós Somos Um" - Volume 1

por T. Austin-Sparks

Reunião 20 – "Uma Coisa Faço"

Vigésima Reunião
( Fevereiro 16, 1964 P.M. )

Vamos ler algumas passagens na Palavra de Deus:
“Aconteceu, porém, que, quando caminhava e ia chegando perto de Damasco, pelo meio-dia, de repente, do céu brilhou-me ao redor uma grande luz. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Eu respondi: Quem és tu, Senhor? Disse-me: Eu sou Jesus, o nazareno, a quem tu persegues. E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo. Então disse eu: Senhor que farei? E o Senhor me disse: Levanta-te, e vai a Damasco, onde se te dirá tudo o que te é ordenado fazer. Como eu nada visse por causa do esplendor daquela luz, guiado pela mão dos que estavam comigo cheguei a Damasco”. (Atos 22:6-11).

“Pelo que, ó Rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial”. (Atos 26:19).

“Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos; portanto já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos; o qual nos livrou de tão horrível morte, e livrará; em quem esperamos que também ainda nos livrará” (II Cor 1:8-10).


“São ministros de Cristo? falo como fora de mim, eu ainda mais; em trabalhos muito mais; em prisões muito mais; em açoites sem medida; em perigo de morte muitas vezes; dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha raça, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez. Além dessas coisas exteriores, há o que diariamente pesa sobre mim, o cuidado de todas as igrejas”. (II Cor 11:23-28).

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus”. (Filipenses 3:13-14).

“Senhor, que farei?”; “uma coisa faço.” NESSAS DUAS CURTAS PALAVRAS, O APÓSTOLO PAULO ESTABELECE O COMEÇO E O FIM DE SUA VIDA. O começo de sua vida cristã foi quando ele disse, “Senhor, que queres que eu faça?” Quando ele escreveu a Carta aos Filipenses, ele estava no fim de sua jornada terrena. Ele estava na prisão em Roma, esperando ser executado. Bem no final de sua vida, ele ainda estava dizendo, “uma coisa eu faço.” Ele começou com, “Senhor, que farei.” Ele acabou dizendo, “uma coisa faço.” Houveram trinta anos entre o começo e o final de sua jornada cristã. E que trinta anos tremendos eles foram! Todas suas viagens e todos seus trabalhos, todo seu ensino e sua pregação, e então, como já lemos, todo seus sofrimentos. Quão tão cheios seus trinta anos da vida cristã foram. E tinha de sobra no seus trinta anos para levar ele até um final.

Ele podia ter se desesperado há muito tempo, ele poderia ter dito, “não posso aguentar mais, tudo é demasiado para mim, devo desistir de tudo.” Mas ele foi bem até o final. E entre suas ultimas palavras estão estas, “uma coisa faço. Prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus.”

Ora, com o que estamos interessados nesta manhã é apenas nisto, devemos saber o segredo de ser capazes de continuar bem até o final triunfante. Podemos não ter todos os sofrimentos que o Apóstolo Paulo teve. Mas haverão dificuldades suficientes em nossa experiência cristã, e às vezes parecerão serem demasiado grandes. E nos perguntaríamos se podemos continuar mais tempo, e talvez, seremos tentados a desistir. O que queremos saber então é, o segredo da vitoria no fim. Sabe que tem muitos cristãos que não vão bem até o final. Talvez, você conhece alguns, e sei de muitos, que tem desistido. Eles fizeram o que parecia, um bom começo, eles eram cheios de promessa. E depois eles deixaram o Senhor. Eles se afastaram do Salvador. E tem muitos neste mundo desse jeito. Eles tinham começado mas não continuaram. Muitos, muitos cristãos têm se afastado do Senhor. E muitos se afastaram porque encontraram o caminho demasiado difícil.

Então, é muito importante que saibamos como vamos ser capazes de continuar até o final. E o caso do Apóstolo Paulo tem algo a nos ensinar neste assunto. Tudo depende muito sobre nosso COMEÇO. O final frequentemente relaciona-se com o começo. No caso de Paulo, foi seu começo que o manteve seguindo até o final. O Apóstolo Paulo coloca seu começo numa frase muito curta. Ele a chamou “a visão celestial.” Quando ele estava em julgamento diante do Rei Agripa, ele disse, “não fui desobediente à visão celestial!” E temos lido o que era a visão celestial. A visão celestial para ele era o Senhor Jesus. Paulo não tinha decidido vir ao Cristianismo, se voltar de uma religião para outra. Paulo não tinha aceitado certos ensinos acerca de Jesus Cristo. Não foi porque algumas pessoas tinham o persuadido para se tornar cristão. Não era nenhuma destas coisas. E não era nenhuma das muitas outras coisas que proclamam algumas pessoas para se tornar cristãos.

Paulo viu Jesus Cristo. Para Ele o começo não foi uma religião ou um ensino, era uma Pessoa. Mais tarde, ele o colocou deste jeito. “Aprouve Deus revelar Seu Filho em mim” (Gal 1:15-16). Ele teve um encontro muito pessoal com Jesus Cristo; foi muito pessoal. Paulo, naquele tempo, ou Saulo de Tarso como ele era, era um mais dentre uma multidão. Não sabemos quantos estavam indo com ele para Damasco. Mas é bem evidente que havia vários outros com ele. Ele diz que eles viram a luz, mas não ouviram a voz. Ele foi o único que encontrou o Senhor Jesus; foi muito pessoal. Jesus sabia seu nome. Ele disse, “Saulo, Saulo.” Jesus sabia exatamente onde ele estava. Jesus sabia onde o encontrar. E Jesus sabia exatamente o que ele estava fazendo. Você vê, Jesus sabia tudo acerca deste homem. E Ele veio até ele sobre bases muito pessoais. Este começo de sua vida cristã foi algo muito pessoal entre ele mesmo e o Senhor. Olhemos de novo a este começo.

Ah, me permita dizer novamente quão importante o começo é. Você sabe que se você está construindo um prédio, e você quer que esse prédio dure por muito tempo, e resistir todas as tormentas e ventos e chuva, e carregar todo o peso pesado que vai ser colocado acima, você deve ter uma boa fundação. Tudo para o prédio depende sobre a fundação. E é assim com a vida cristã. Tudo para nossa resistência vai ser um assunto de nossa fundação. Assim, olhemos a esta fundação de novo. Temos visto que é algo muito pessoal entre o homem e o Senhor. Tem de ser assim com cada um de nós. Devemos ser capazes de dizer, “o Senhor me encontrou pessoalmente, e tenho conhecido o Senhor pessoalmente. Isto não é algo que outras pessoas me contaram. Isto não é algo que li num livro. Isto não é algo que me foi ensinado na escola dominical. Isto não é algo que ouvi os pregadores pregarem. Isto é algo muito pessoal entre mim e o Senhor. Se não tivesse outro cristão no mundo, eu sei aonde eu estou. Se eu sou o único cristão no mundo, eu sou cristão porque tenho me encontrado com o Senhor mesmo. Eu conheço o Senhor por mim mesmo.”

Me permita dizer que isto é algo muito importante. Embora, não tenho toda a experiência que o Apóstolo tinha, eu tenho estado na obra do Senhor muitos mais anos dos que Paulo esteve. Sabe, às vezes, ao olharmos ao Cristianismo, nosso coração afunda. Vemos todas as divisões, vemos todos os cristãos inconsistentes. Vemos tanto em cristãos e no Cristianismo que não é o Senhor. E nós, poderíamos facilmente desistir de tudo e dizer, “Bem, temos cometido um erro, estamos no caminho errado!” Que é o que nos mantém seguindo quando existe todo o falso ensino e falsos mestres? Você percebe que Paulo incluiu em sua lista de sofrimentos, falsos irmãos. Quando tem muitos falsos irmãos, ah, quão fácil seria para nós lavarmos as mãos de todo o assunto. Talvez, você se sente assim algumas vezes; você olha outros cristãos, e você se sente decepcionado. E você diz, “bem, estou enjoado do Cristianismo, isto não é o que eu esperava encontrar.” Que é o que nos mantém seguindo? Apenas uma coisa, conhecemos o Senhor pessoalmente por nós mesmos. Para nós, o Senhor é muito real. Nossa fundação é muito forte. Nossa fundação não é um ensino, uma religião, ou uma sociedade. Nossa fundação é uma Pessoa. Lembre isso como a primeira coisa e procure ter isso como sua fundação.

Depois, tinha outra coisa acerca do começo de Saulo ou Paulo. Você percebe como ele falou ao Senhor? Jesus disse, “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Ora, acho que Paulo não sabia o que ele estava dizendo quando ele disse a frase seguinte. Às vezes nós, dizemos coisas e não sabemos o que estamos dizendo. O seguinte que Saulo de Tarso disse, ele não sabia o que estava dizendo naquele momento; ele disse, “quem és tu, Senhor?” E, quando Jesus disse, “Eu sou, Jesus de Nazaré” (Atos 9:4,5) me pergunto se Saulo, apenas por um momento, disse: “Ah, não quis te chamar de Senhor. Estou perseguindo Jesus de Nazaré. Nunca teve intenção de chamar Ele, Senhor.” Mas Saulo não fez isso. Quando ele percebeu que ele tinha chamado este terrível Jesus de Nazaré, Senhor, ele não voltou atrás. Ele não disse, “tenho cometido um erro. Ah, me desculpo por dizer isso.” Ele dobrou, e disse, “que farei, Senhor?” Chamar Jesus de Nazaré, “Senhor”, duas vezes, era algo tremendo para este homem!

Se você tivesse se encontrado com Paulo quando ele começou em essa viagem até Damasco, com autoridade do sumo sacerdote, para emprisionar todos os que seguiam Jesus de Nazaré; e como diz, “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos deste caminho” (Lit. “O Caminho). Se você tivesse encontrado ele quando começou nessa jornada e disse a ele, “Saulo, antes de que acabes esta viagem, você estará chamando Jesus de Nazaré, Senhor.” O que você acha que Saulo teria feito? Bem, ele levaria direto à prisão. A ultima coisa em todo o mundo que este homem jamais intencionou fazer, era chamar Jesus de Nazaré, “Senhor.” Representou uma tremenda rendição.

Nessa palavra, “Senhor,” estava a rendição de tudo. Esse foi o seu começo. Uma rendição completa e absoluta a Jesus como Senhor. Foi algo tremendo para ele. Veja, “que farei?” Ele era um homem jovem que tinha sempre decidido o que ele faria por si mesmo. Aqui estava um homem jovem que tinha uma vontade muito forte. Ninguém podia enfrentar essa vontade. Se seus pais tivessem pleiteado com ele, ele não teria escutado eles, “não farei, vou fazer isto. Não importa o que a gente diz, eu farei isto.” Esse é o tipo de vontade que Saulo de Tarso tinha. E agora, ele está dizendo aqui, “o que farei.” Essa forte vontade própria, foi completamente rendida ao Senhorio de Jesus Cristo. Isso era algo muito profundo. Você vê, esse é o tipo de começo que vai ver um homem bem direto até o fim. Esse era o começo. Ele deixou tudo nas mãos de Jesus Cristo como Seu Senhor. Em efeito ele disse, “não é mais a minha vontade, mas a Tua vontade. Não é mais meu jeito, mas Teu jeito. Não é mais meus planos para minha vida, mas Teu plano para mim, Senhor.” Essa foi a fundação que levaria uma carga muito pesada. Você pensa em todas essas coisas que temos lido que viram nos trinta anos. Vai a casa e leia-as de novo.

Os trinta anos de sofrimentos, de aflições, e de provações provam duas coisas. Primeiro, provam quão genuína a rendição de Paulo era ao Senhor Jesus. Ora, este homem não disse, “Senhor, viverei para Ti se Tu me dás um tempo fácil. Serei um bom cristão se apenas Tu vês que nenhum problema venha a minha vida. Serei um cristão e Te seguirei se apenas Tu simplesmente encheres minha vida com bençãos.” Ele nunca disse alguma coisa assim ao Senhor. O que ele quis dizer era, benção ou não, você é o meu Senhor, e eu sou Teu escravo. E por trina anos, esse tipo de rendição foi testada por todas estas provações. Ele disse, “três vezes foi batido com varas.” Dos judeus, cinco vezes recebi quarenta açoiteis menos um” (II Corintios 11:24). Por quê ele disse, menos um? Porque o açoite quarenta era sempre tido como o açoite fatal. Trinta e nove açoites e o seguinte, você está morto. Três vezes isso aconteceu com ele. Não acha que o diabo disse a ele que quando esse açoite trina e nove veio sobre ele, “agora, ainda se rende ao Senhor? Ainda o chamas, Senhor? Se você quiser parar de chamá-Lo Senhor, você pode parar de receber estes açoites. Toda uma situação pode mudar você, para melhor, se apenas você parar esta rendição a Jesus Cristo.” Eu suponho que Satanás frequentemente, falou a ele desse jeito. E assim que os açoites estavam batendo sobre ele, Satanás diria, “ainda o vás a chamar de Senhor?” Mas houve muito mais do que três vezes, trinta e nove açoites. Tinham os emprisionamentos. Uma vez foi apedrejado e deixado à morte, depois, ele naufragou no mar, e todas estas outras coisas. Havia abundancia desse tipo de coisas para fazer ele reconsiderar sua rendição ao Senhor Jesus. Mas esses problemas estavam apenas provando que sua rendição era genuína. Isto não era apenas algo artificial. Isto era algo mais do que o homem mesmo.

Isso nos leva à segunda coisa que os trinta anos estavam provando. Todos estes trinta anos de dificuldades e provações estavam apenas provando quão grande o Senhor Jesus é. O Senhor Jesus é maior que todos os emprisionamentos. Ele é maior que todos estes tantos tipos de sofrimentos. O Senhor poderia levar um homem por tudo isso, e a maioria das vezes, ao final, dizer, “ainda estou a continuar.” Paulo usou a frase numa de suas cartas. Ele falou, “segundo o poder que opera em nós!” Era o poder do Senhor operando nele.

Ora, aqui há algo do que todos nós devemos lembrar. O poderoso poder do Senhor pode estar operando em nós, e nós podemos não estar conscientes dele nesse momento. As aparências podem argumentar que Satanás está tendo todo seu caminho. As coisas podem parecer dizer que Jesus não é Senhor, mas as circunstancias estão senhoreando. Mas que é o que decide se o poder tem estado operando em nós? Não é que estamos conscientes desse poder no momento do problema. É que esse poder nos leva a passar através do problema. Esse poder poderoso do Senhor Jesus operando em Paulo levou ele passar através de todos os problemas até o lugar onde, ao final, ele disse, “uma coisa faço.” Ou seja, os problemas eram necessários a fim de Paulo descobrir que grande Senhor tem vindo à sua vida. Se tudo fosse fácil, nunca poderíamos descobrir quão grande o Senhor é.

Logo, você chega até a carta aos Filipenses. No capítulo três, do qual temos tomado esse pequeno fragmento, o Apóstolo Paulo está contando todas suas avantagens mundanas antes de encontrar-se com o Senhor Jesus. Ele diz, “se alguém acha que pode se orgulhar, eu posso ir além de qualquer um. Se alguém pensa ter confiança na carne, eu tenho muito mais do que qualquer homem. Circuncidado ao oito dia, isso me fez um verdadeiro filho de Abraão, e isso é algo grande. Da descendência de Israel, venho direto da raiz, não sou alguém que tenha sido inserido desde fora. Pertenço à tribo de Benjamin. E Benjamin produziu o primeiro rei de Israel. Pertenço à tribo de Benjamin. Sou um hebreu de pais hebreus, não existe mistura de sangue em mim. No que se refere à lei, um fariseu. Um orgulhoso, auto-suficiente fariseu. No que respeita o zelo, perseguidor da igreja. Em relação à justiça que está na lei, irrepreensível.” Que quer um homem em todo o mundo, mais do que isso? Aqui está um jovem que tem chegado ao topo de sua profissão. Ele tem um grande sucesso neste mundo. Ora, que ele diz? As coisas que eram de ganho para mim, as tenho como perdida, por Cristo. Sim, tenho tudo por refugo, pelo conhecimento, a excelência do conhecimento de Cristo meu Senhor. Não há nada em todo este mundo, desejos, fama e sucesso, que podem se comparar com o Senhor Jesus.” Como o Senhor Jesus tem capturado a vida deste homem! Ele disse que Jesus é Superior a todas estas coisas.

Bem, devemos nos apressar para fechar agora. Há muito mais que poderíamos dizer, mas fechemos simplesmente com uma coisa. Quando Paulo escreveu esta carta aos Filipenses, ele a escreveu desde sua prisão. Como já dissemos, ele estava esperando a sentença de morte. Ele não era mais capaz de viajar pelo mundo, pregando. Ele não era mais capaz de visitar seu querido povo em todas as partes do mundo. Muitos de seus amigos o deixaram. Não havia muito do que ele poderia fazer publicamente, agora. Tudo isto é no final. De modo que não foram as igrejas e nem as obras; foi o Senhor Jesus. A vida de Paulo não foi apenas sua obra. Não foi apenas suas viagens por todo o mundo pregando. Quando todas estas coisas lhe foram tiradas, ele disse, “ainda estou a continuar.” “uma coisa faço, prossigo. Tira minha obra, vou continuar com o Senhor. Tira meus amigos, vou continuar com o Senhor. Tira minha liberdade, ainda vou continuar com o Senhor.” Quão grande Senhor Ele deve ser.

Bem, quando o Senhor Jesus é assim para nós, nós iremos bem direto até o final. Paulo começou dizendo, “que farei, Senhor.” Ele acabou dizendo, “uma coisa faço.” Uma coisa, quão importante é ter um único olho. Não um olho olhando de um jeito, e outro de outro, não dois corações divididos, mas um olho, ou dois olhos num só objeto. Tenho nada mais do que um interesse na vida, e esse interesse é o Senhor Jesus. No meu trabalho, é o Senhor Jesus. Entre meus amigos, é o Senhor Jesus. Em todas as coisas nesta vida, tenho nada mais do que um interesse, isto é, que meu Senhor Jesus possa ter tudo aquilo que Ele deva ter em minha vida. Aviso, se é assim, enquanto muitos outros irão cair pelo caminho, nós iremos seguir até o final.

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