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"Para Que Eles Sejam Um, Assim Como Nós Somos Um" - Volume 2

por T. Austin-Sparks

Reunião 25 – “Não Por Força Nem Por Poder, Mas Pelo Meu Espírito, Diz o Senhor Dos Exércitos”

Vigésima Quinta Reunião
( Fevereiro 23, 1964, P.M. )


Leitura: Zacarias 4.

Esse capítulo inteiro centra-se num versículo, este é o versículo seis. “Então, ele me respondeu e me falou, dizendo, “esta é a Palavra do Senhor para Zorobabel, dizendo, “não por força, nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos”. Não tomarei tempo para, nesta manhã, lembrar-vos da história na qual este capítulo está situado. Tudo o que quero fazer é marcar a condição espiritual, a qual é encontrada aqui, porque, aqui há uma situação espiritual que tem ocorrido na história do povo de Deus. A situação histórica pode apenas ter ocorrido uma vez na história de Israel, mas, a situação espiritual tem sido repetida muitas vezes na história da Igreja. As características espirituais desta história são simplesmente estas: tudo o do Senhor tem sofrido um grande contratempo. A casa do Senhor, o lugar do Senhor tem recebido muitas estouradas pesadas e muito estrago. Por causa dessa experiência, muitos do povo do Senhor têm se desviado. Eles têm decidido não seguir mais com esta obra do Senhor. Eles têm desistido da fé e esperança. A majoria têm dito, “tudo é demasiado difícil,” e eles têm decidido que era mais fácil simplesmente ficar no mundo.

Um numero pequeno, no entanto, têm dito, esta situação não é o que o Senhor intencionou. Eles disseram, “esta situação esta toda errada, é desonrosa ao Nome do Senhor, e alguma coisa deve ser feita acerca disto”. Esta minoria, foram os instrumentos do Senhor, em recuperar o que era a glória de Deus. Haviam alguns lideres entre eles que encorajam-lhes nisso. Tinham aqueles que viram o que era para ser. Eles viram o que o Senhor queria ter, e eles inspiraram estas poucas pessoas a trabalhar para ter aquilo que o Senhor queria. Essa é a interpretação espiritual deste capítulo. E estou bem certo de que você concorda que esta situação tem ocorrido mais de uma vez. Ora, por causa de que as cosias do Senhor têm sofrido bastante dano, e bastante desonra tem sido trazida a Seu Nome, muitos dos de Seu povo simplesmente têm desistido da luta. E como Pedro, depois da Cruz, eles têm dito, “vou pescar. Vou voltar a minha vida antiga e meu antigo trabalho. Esta maneira de seguir o Senhor é tudo muito difícil”. Assim, esta larga companhia, decidiu voltar atrás para os afazeres desta vida no mundo. Isso, é claro, era o grande numero de Israelitas que decidiram permanecer em Babilônia.

Mas, aqui houveram uns poucos que não acharam-se assim. Eles tinham uma grande preocupação com a honra do Nome do Senhor, e eles disseram que algo devia ser feito acerca disto; devemos fazer algo para recuperar a honra do Nome do Senhor. E lá estavam estes lideres que sabiam que se devia fazer, e que encorajam-lhes para fazê-lo. Podem ler toda a história à luz do que acabei de dizer. Mas haviam umas dificuldades muito grandes.

Primeiramente, eles eram somente um numero pequeno de gente em comparação. Isso é indicado no versículo dez. O Senhor disse, “quem despreza o dia das pequenas coisas?” Esta foi uma pequena companhia em comparação. E as pessoa estavam implicando: “bem, somos tão pequenos, somos tão poucos, e esta obra é tão grande, não somos fortes o suficiente para fazer isto”. Quando eles se olharam a si mesmos, eles se sentiram completamente desanimados. Eles não disseram o que nós acabamos de cantar. Eles não disseram, “ouso não ser derrotado”. Eles disseram, “bem, somos tão pequenos, que podemos fazer? O Senhor disse, “não despreze o dia das pequenas coisas”, porque o que frequentemente tem sido é que o Senhor tem usado pequenas coisas para fazer coisas grandes.
Ora, isso abre a porta para uma consideração muito grande. Vou lhes dar uma ilustração. Em Belém, numa noite, havia um estabulo e uma manjedoura, e nessa manjedoura tinha uma criança recém nascida. O grande representante do Império Romano estava querendo destruir essa criancinha. E mais tarde, todo o Império Romano tentou destruir tudo o que pertencia a essa criancinha. Herodes foi um governante poderoso. O Império Romano era um império muito poderoso. E eles se puseram em contra desta criancinha. Bem, vocês sabem o resto da história. Sabem o que aconteceu a Herodes. Ele teve um final ruim. E sabem o que aconteceu com o Império Romano. Vocês sabem que não existe mais. Mas, e a criancinha? Deus, muito frequentemente usa coisas muito pequenas para destruir coisas muito grandes. Assim, o Senhor disse a estas pessoas desanimadas, “não desprezem o dia das pequenas coisas”. O apóstolo Paulo disse, “Deus escolheu as coisas fracas e as loucas.” Bem, a primeira grande dificuldade era a pequenez deles. E o Senhor disse, “isso não é realmente um problema comigo”.

Logo, a seguinte dificuldade era que havia uma grande oposição desde fora. Se vocês lerem os outros livros conetados com este movimento especial, os Livros de Esdras, e Neemias, vocês verão quanta oposição havia para com estas pessoas e para com esta obra. Isso é o que o versículo sete se refere aqui ao, “quem és tu, Oh grande montanha?” Havia uma grande montanha de oposição para o que estas pessoas estavam desejando fazer, e enquanto olhavam a essa grande montanha de oposição, eles disseram, “é tudo tão impossível”. Mas o Senhor disse, “quem és tu, Oh grande montanha? Que és tu, depois de tudo? Diante de Zorobabel te tornarás uma planície, e as pessoas procurarão a montanha, e elas perceberão que não está”. Mas para eles, naquela hora, era uma grande montanha; era uma outra dificuldade.

Depois, tinha ainda uma seguinte dificuldade. Estas pessoas diziam, “não temos ajuda exterior. Não temos nenhum soldado para lutar por nós. Não há exército para nos defender. Estamos simplesmente desamparados, pessoas indefesas”. Que foi o que o Senhor disse a isso? Ele simplesmente disse isto, “não por força, nem por poder” e talvez, na margem de suas Bíblias encontrarão uma correção. Porque, o que o Senhor atualmente disse foi isto, “não por um exército, nem por poder”. Você não precisa de um exército; você não precisa o grande poder mundial, porque você tem mais do que tudo isso. Então, o Senhor disse, por sobre estas dificuldades, “não por um exército, nem por poder mundano, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos”. Ora, temos duas coisas nisso. O fator de toda suficiência é o Espírito Santo. O Espírito Santo é maior que toda a fraqueza, todas as poderosas montanhas, e toda falta de ajuda exterior. Se termos o Espírito Santo, temos tudo o que precisamos.

Você vê, o Senhor disse, “não tudo o que você pensa que é necessário, não tudo o que o mundo acha que é necessário, nada disso ao todo”. Ele coloca sobre tudo isso: “NÃO”. E depois, Ele coloca o outro lado: “MAS pelo Meu Espírito”. E isso é mais do que todo o outro.

E, depois, vocês notam o Nome pelo que Ele se chama a si mesmo. “PELO MEU ESPÍRITO, DIZ O SENHOR DOS EXÉRCITOS”. Cada vez que há um grande, grande pedaço de obra para ser feita, esse é o Nome pelo que o Senhor aparece. Vocês vão para o Livro de Josué. O Senhor trouce Seu povo, Israel, para fora de Egito; Ele trouce eles quarenta anos de deserto, e agora eles estavam para ir e possuir a terra. Mas a terra estava cheia de poderosas nações, vocês sabem que haviam dez nações nessa terra, e elas eram muito fortes. Vocês apenas têm que olhar à primeira cidade, Jericó, para ver quão fortes eles eram. E Jericó ficava bem à entrada da terra. E todos estes povos eram fortes na terra. Quando os espias foram enviados para a terra, eles voltaram e disseram, “eramos como gafanhotos a seus olhos”. Mas, “Josué levantou seus olhos e viu um Homem em pé com Sua espada desembainhada”. E, não sabendo quem Ele era, “Josué foi até Ele, e disse, “es tu por nós ou pelos nossos inimigos?” E Este respondeu, “não, mas venho agora como Príncipe do exército do Senhor”. Josué se prostrou com rosto em terra. Em efeito, Josué disse, “está tudo bem”. Este assunto não é deixado para mim. O conquistar e ocupar esta terra não é meu assunto. O Senhor dos exércitos tem assumido este assunto”. “Como Príncipe do exército do Senhor venho”. Me pergunto quem era esse. Podia ter sido o Senhor Jesus antes de Sua encarnação? Porque Ele é o Príncipe (Capitão) dos exércitos do Senhor. Um dos Seus títulos novo testamentários é “o Capitão (Autor) de nossa salvação”. (Heb. 2:10b).

Assim, o Senhor deu a resposta a todos os problemas deles ao simplesmente dizer, “não importa o que pode-te faltar naturalmente, Eu vou compensar espiritualmente. Vocês podem ser um povo pequeno. Podem haver grandes montanhas de oposição. Você pode achar que não tem exército nenhum para te ajudar, mas Eu, o Senhos dos exércitos, estou contigo, e estou com você pelo Meu Espírito”. Bem, então, se temos o Espírito Santo e o Senhor dos exércitos, qualquer coisa pode ser feita. Percebeu um versículo um tanto estranho neste capítulo? Falando sobre os sete olhos do Senhor. Disse que os sete olhos do Senhor se regozijariam. Quando virem o prumo na mão de Zorobabel, eles se regozijariam. É claro, isso é apenas simbolismo. Sete é sempre o número da perfeição espiritual. Ora, isto simplesmente quer dizer, a visão espiritual perfeita do Senhor. O Senhor vê tudo perfeitamente. Não há nada de errado com os olhos do Senhor. Ele assume a situação inteira. Ele sabe tudo em relação a isso.

Agora diz, quando o Senhor ver o prumo nas mãos de Zorobabel, Seus olhos se regozijarão. Bem, que quer dizer isso? O Senhor fica muito alegre e contente quando Ele vê um povo que está estabelecido sobre Sua honra. E não há nada mais inspirador do que saber que o Senhor está bem agradado. Vocês sabem, caros amigos, que se vocês têm alguma noção de que o Senhor está agradado, quão cheio de alegria você fica! Que força é para nós, saber que o Senhor está agradado com isto! Não podemos fazer nada se somente soubermos que o Senhor está nisto. Nesse outro livro ao qual me tinha referido, o Livro de Neemias, vocês lembrarão que Neemias estava reconstruindo o muro de Jerusalém, e lá estavam todos seus inimigos se opondo à obra, e Neemias disse ao povo, “a alegria do Senhor é vossa força” (Ne. 8:10). o que vai dar-te forças é saber que isto é algo que o Senhor quer feito e algo que Lhe agradará. Repito, sempre é uma grande força saber que o Senhor está de seu lado. Enquanto o Senhor olha por sobre tudo, enquanto o Senhor assume a situação inteira, há alegria vindo de Seus olhos. Há alegria no Seu rosto. Ele diz, “isto é o que quero”. Não há nada que tire as forças de nós mais do que saber que o Senhor não está dentro. Quando o Senhor vê o que Ele quer, isso significa força para nós.

Agora chegamos à mensagem inclusiva deste capítulo. À luz de todo o que temos falado, se isto vai ser feito ao final, é para ser algo que o Senhor pode fazer e vai fazer. Suponhamos que este povo tivesse sido uma vasta multidão, tivesse sido um dia de grandes coisas, tanto quanto aos números se refere, supondo que eles tivessem um grande exército para ajudar eles, para depois, se voltarem para fazer esta obra, que teria acontecido? Eles teriam simplesmente dito, “bem, eramos muitos, e tínhamos uma grande ajuda. É por isso que fomos capazes de fazê-lo. Assim, o fizemos, fomos nós mesmos que fizemos isto”. O Senhor não terá nada desse jeito. O Senhor quer aquilo que vai trazer toda a glória para Ele mesmo. Então, aqui temos um testemunho daquilo que é inteiramente do Senhor, e não do homem. Lembrem, caros amigos, que isso é uma perdurável verdade, para sempre. Não há nenhuma coisa, nenhuma coisa relacionada ao Senhor que você e eu possamos fazer por nós mesmos. Se é algo que se relaciona à glória do Senhor, ninguém além do Senhor pode fazê-lo. Já tentaste te salvar a ti mesmo? Já tentaste obrar tua própria salvação? Bem, você sabe como de impossível isso é. Tinha que ser o Senhor ou não teria sido ninguém ao final. Tens tentado, em tua própria força permanecer em frente às dificuldades e oposições da vida cristã? Vocês têm aprendido que não podem fazê-lo. Se o Senhor não por a força em você, logo você virá abaixo. E é também verdade na obra do Senhor. A obra do Senhor nunca pode ser feita pela força natural. O Senhor vai ter toda a glória, ou Ele não vai ter nada. E isso é o que este capítulo nos diz. Não é isto e aquilo e algo a mais, mas é o Meu Espírito, diz o Senhor. Isto vai ser de Mim, ou no fim não vai ser nada. Aquilo que traz a maior glória ao Senhor é o que unicamente pode ser atribuído a Ele.

Mas vejam esta próxima coisa. Se vai ser assim, se o Senhor vai fazer isto, se o Senhor vai ter toda a glória, se vai ser algo que ninguém além do Senhor pode fazer, deve ser num vaso de ouro puro. Por isso, o candelabro ou castiçal aparece em nosso capítulo. O profeta viu um candelabro de ouro puro. Isso é um simbolo do vaso do testemunho do Senhor; e o testemunho do Senhor tem que estar num vaso de ouro puro. Não estamos falando acerca de coisas materiais agora. Estamos falando aqui acerca do simbolismo. Que é este ouro puro? É um vaso que não tem mistura nele! Não é algo do Senhor e algo do homem. Não é um pouco do Senhor e um pouco do mundo. Não é um pouco da vontade do Senhor e um pouco da minha vontade. Não, é só o Senhor, sem qualquer mistura, um candelabro de ouro puro.

Como foi que este candelabro veio a ser feito? Se vocês seguirem as instruções para fabricar o candelabro para o tabernáculo, o Senhor falou duas coisas. Uma, deve ser de uma peça, e deve ser batido. Ora, aqui temos dois princípios que servem ao Senhor, que vai realmente trazer glória ao Senhor, que vai deixar ao Senhor agradado. O vaso deve ser de uma peça. Isso simplesmente significou que é para você não trazer um monte de peças e tentar ajuntar elas desde fora. Não é para você, pelas tuas mãos, tomar conta das pessoas e dizer, “agora, venham e se nos ajuntem”. Você está trazendo todas as peças de fora e as ajuntando. Isso é o que fazem em fabricas. O Senhor não opera segundo esse princípio. Ora, tome nota muito cuidadosamente do que estou dizendo. Estou lhes dando os princípios fundamentais de qualquer coisa que é realmente de Deus. E Deus diz isto acerca do vaso de Seu testemunho. Não deve ser uma serie de peças desvinculadas simplesmente trazidas juntas. Deve haver uma unicidade fundamental básica acerca disto. O homem não deve simplesmente ligar outros a isto. A unicidade deve ser o resultado de algo que Deus tem feito em todos. Todos os interessados devem ter uma visão. Todos devem ver apenas esta única coisa, que Deus quer. O que o apóstolo Paulo chamou, “o propósito eterno de Deus”. É essencial que todos os que vão servir o Senhor deste jeito, devem ter uma visão. Se dois irmãos, somente dois irmãos, que mantém responsabilidades, não são um em visão, pode-se dividir a obra inteira. Esta unicidade deve ser relacionada primeiramente a aqueles em responsabilidade. Eles estão vendo a única coisa. Eles têm uma mente e um espírito. E isso deve ser aplicado a todos aqueles que estão interessados no testemunho do Senhor. É absolutamente essencial que todos nós vejamos a mesma coisa. Que todos tenhamos a mesma visão. E todos tenhamos o mesmo espírito, que sejamos uma peça, não simplesmente muitas peças postas juntas, mas uma peça.

Ora, notem a segunda coisa que o Senhor diz. Este candelabro deve ser a obra batida. Aqui está uma larga peça de ouro que deve ser formada num candelabro de testemunho. Como o vás a fazer? Há dois instrumentos ou ferramentas que vão ser usadas. Uma é um cinzel para cinzelar, e o outro é um martelo para bater forte. Vai ser uma batida. Isso quer dizer, vai ser formado em disciplina, e sofrimento, este vaso de testemunho vai ser o resultado de uma boa quantia de marteladas, isto é, de sofrimento. Isso é o que o apóstolo Paulo quis dizer quando disse, “para que possa conhecê-Lo, e a comunhão de Seus sofrimentos” (filipenses 3:10). Paulo era um grande vaso de testemunho, mas vejam como o cinzel e o martelo foram postos a trabalhar naquele homem. Parece que ele foi batido por todos os lados. Ele foi pegado e derrubado novamente. Uma grande quantia de marteladas foram dadas nele. Ora, estas poucas pessoas neste capítulo, eram pessoas que tinham passado por sofrimentos. Eles tiveram muitas marteladas em suas vidas. Mas o Senhor ia fazer deles um vaso de testemunho vivo. Isso pode nos explicar muito para nós. Vocês entendem o que o Senhor está fazendo conosco? Que está fazendo contigo e comigo? Nós temos tido muitas marteladas. Às vezes pensamos que iriamos ser derrubados em pedaços. Mas realmente, o Senhor tem nos derrubado a todos juntos, ao invés de nos dissolver, Ele nos fez um. Esse é o efeito do sofrimento e disciplina. Deve ser um vaso de ouro puro, e deve ser um testemunho que tem sido tirado da adversidade.

Agora vou fechar apenas com isto. Você se lembra no capítulo, das duas oliveiras? Penso que essa é uma imagem muito bonita, uma de muita ajuda. Em cada lado do castiçal havia uma oliveira, e estas duas oliveiras estavam derramando seus óleos no castiçal. Isto não era apenas um reservatório de óleo, não apenas um contenedor que mantinha só muito óleo, estas árvores eram viventes, e tinham um interminável suprimento de óleo. E isso é o que o Senhor quis significar quando disse, “pelo Meu Espírito”. “para um vaso que tem atravessado por sofrimento, para um vaso que tem sido martelado, para um vaso que tem sido feito puro nos fogos da adversidade, para um vaso para Minha glória unicamente, Eu tenho um suprimento inexausto. Meus recursos nunca chegarão a um final”.

As oliveiras viventes seguirão derramando seus óleos por todos os tempos. Tenho certeza que vocês creem, que vocês concordam que isto é uma imagem muito bonita neste capítulo, e quão verdadeiro é para a experiência espiritual. O jeito em que o Senhor está operando para conseguir o que Ele quer, e os recursos inexaustos de Sua graça, É PARA NÓS, queridos amigos. Assim, aqui temos representado um testemunho da grandeza e do poder e graça de Deus. Isso é o que o Senhor quer conosco. Isso é o que o Senhor quer com Seu povo, que Ele tenha um candelabro de ouro puro, um que tenha sido formado para Seu uso por meio de sofrimentos, um que tenha vindo a conhecer os grandes recursos de Seu poder e de Sua graça para o que Ele quer. “Não por força, não por um exército, não por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.”

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