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O Evangelho Segundo Paulo

por T. Austin-Sparks

Capítulo 4 - Em Sua Carta Aos Efésios

“...a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação...’ (Ef. 1.13)

‘...os gentios são co-herdeiros, de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho; do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.’ (Ef.3.6,7)

‘...Tendo calçado os vossos pés com a preparação do evangelho da paz...’ (Ef 6.15)

‘...E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.’ (Ef.6.19,20).

Quando chegamos a considerar ‘o Evangelho de acordo com Paulo’ na carta aos Efésios, encontramos que temos a palavra ‘evangelho’ na forma nominal quatro vezes. Também a temos, em uma ou duas outras ocasiões, na forma verbal, como no capítulo 2.17

‘...E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto;’

Você percebe que a nota de margem diz ‘pregou as boas novas de paz’. Agora esta é apenas uma forma inglesa de manusear uma palavra grega. A palavra grega é o verbo do qual ‘o evangelho’ é o nome; e, como tentei salientar anteriormente, o que realmente é dito - que não pode ser traduzido literalmente para o inglês - é: “veio e ‘boas-novanciou’ paz”. Isto é impossível em inglês, porém, é apenas o verbo do nome ‘evangelho’. Isto ocorre novamente no capítulo 3, verso 8 “...para pregar aos gentios as riquezas insondáveis de Cristo...” - isto é, ‘boas-novanciou aos gentios’, “proclamar para os gentios as boas novas de ...” É o verbo novamente para ‘evangelho’. Penso que isto nos dá terreno para dizer que esta carta é sobre o evangelho. Muitas pessoas têm a idéia de que quando você chega na carta aos Efésios, você tem deixado o evangelho para trás, você está mais adiante em relação ao evangelho, você deve realmente agora ter um longo caminho em direção ao evangelho. Não creio que possamos conseguir mais do que esta carta, no que diz respeito a Divina revelação: como iremos ver, ela nos leva por um longo caminho de fato em coisas Divinas; mas ainda é o evangelho. O evangelho é algo muito abrangente, muito distante de ser alcançado.

Uma Carta de Superlativos

Isto nos leva a perceber que a carta aos Efésios é uma carta de superlativos. Um adjetivo expressivo veio à voga em anos recentes, pelo qual as pessoas tentam propagar a idéia de que uma coisa é muito grande, ou de qualidade muito elevada. Elas dizem que a coisa é ‘super’. Agora aqui, nesta carta, tudo é - posso usar a palavra? - ‘super’! A carta toda é escrita em termos superlativos; e devo crer que você pode recordar de algo daquilo que está aqui. Os superlativos têm relação com quase tudo nesta carta. Há o superlativo de tempo. O tempo está totalmente transcendido: somos levados para o terreno do eterno. Por meio desta carta somos levados de volta para a eternidade passada, antes da fundação do mundo, e para a eternidade futura, para os séculos dos séculos. É o superlativo de tempo - transcendendo o tempo.

Há o superlativo de espaço. Uma frase aparece através desta carta - ‘nos lugares celestiais’. Quando você entra nos lugares celestiais, você simplesmente fica espantado com a imensidão da extensão. No campo natural isto é verdade, não é, até mesmo do limitado ‘céu terreno’, representado pela atmosfera terrestre. Se você viajar bastante pelo ar, você passa pelos aeroportos e vê os aviões vindo e indo, vindo e indo, em todos os poucos minutos, o dia todo e a noite toda, e dia após dia - e, contudo, quando você sobe para o céu, raramente você vê um outro avião. É quase um evento passar por um outro avião no ar, tão vastos são os céus em sua expansão. E esta carta foi escrita no campo dos superlativos de espaço, nos lugares celestiais espirituais, completamente acima das limitações da terra. Novamente, a carta foi escrita em termos de superlativo de poder. Há apenas uma sentença aqui, muito familiar a nós, que fala disso: ‘sobreexcelente grandeza de Seu poder sobre nós os que cremos’ (Ef.1.19). Há muito deste poder, poder superlativo, e sua operação, nesta carta.

Além disso, esta carta é a carta do superlativo em conteúdo. Como se aproximar e explicar isto é muito difícil. Você vê, alguns de nós temos falado, dado conferência, dado palestras, sobre esta carta aos Efésios - e ela é apenas uma pequena carta, no que se refere à quantidade de capítulos e palavras - por mais de quarenta anos, e nós ainda não chegamos perto dela. Eu desafio você a exaurir o conteúdo desta carta. Não importa quanto você tenha ido - sempre irá sentir: ‘Ainda não comecei a me aproximar dela’. Sei o que alguns de vocês pensam sobre mim em relação a esta carta. Tenho até receio de mencionar o próprio nome ‘Efésios’! Mesmo que eu tenha meditado mais uma vez sobre esta carta no tempo presente, tenho falado para mim mesmo: ‘Gostaria de começar agora a dar uma longa série de mensagens sobre a carta aos Efésios, e eu não deveria tocar muito no antigo terreno!’ É desta maneira. Porém, quando você olha para ela e a considera, você descobre que está num campo de superlativos, no que se refere ao conteúdo, e ela começa com ‘o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; ’ (Ef 1.3). Pode você ir acima ou fora disto? Você não pode! Novamente, ela está no terreno do super-terreno. A terra se torna aqui uma coisa muito pequena, e tudo aquilo que nela se dá. Toda sua história e tudo o que está aqui se torna realmente muito pequeno. A terra é completamente transcendida. Ela é super-racial, como veremos num instante. Ela não está lidando apenas com uma raça ou duas. Nela tudo é uma raça só.

Ela é super-natural. Olhe novamente, e você descobre que tudo aqui está num plano que está totalmente acima do natural. Você não pode naturalmente compreendê-la, explicá-la. É Divina revelação. É pelo Espírito de sabedoria e revelação. ’ Isto é super-natural. O conhecimento que está aqui é obtido de modo super-natural.. E o que mais irei dizer sobre o ‘super’? A lista poderia ser facilmente estendida. Será que falei o suficiente? Posso eu continuar salientando em qual terreno isto está, em que âmbito? Você vê, há várias grandes palavras aqui. Dei a você três delas. ‘A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, ’ (Ef 3.8) Esta carta foi escrita em termos incompreensíveis, insondáveis. ‘E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. ’ (Ef 3.19) ‘O amor de Cristo, que excede todo entendimento’. Aqui temos o incompreensível. ‘Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, ’ (Ef 3.20) Aqui está o transcendental. Essas são grandes palavras, mas você precisa de grandes palavras para esta carta, e eu estou procurando impressioná-lo.

A Maior Crise da História Religiosa

Agora, vamos entrar mais para o lado de dentro disto. Esta carta, em seu conteúdo, representa talvez a maior crise na história religiosa. Isto é dizer muito. Tem havido muitas crises na história religiosa, e grandes crises, mas esta carta representa a maior de todas elas. Antes que o Senhor fosse levantado da morte, e fosse para o céu, e o Espírito Santo viesse no dia de Pentecoste, havia apenas duas classes de pessoas na terra. Toda a raça humana estava dividida em duas classes de pessoas, os gentios e os judeus. Quando o Espírito Santo veio, uma terceira classe passou a existir, a qual do ponto de vista de Deus não é nem gentio nem judeu: é a Igreja de Deus. Eles são tirados das nações dos gentios e do meio dos judeus, porém, no que diz respeito a Deus, não são nem judeus nem gentios, ou, como Paulo coloca: ‘nem judeu nem grego’ (Gal 3.28). ‘Grego’ era uma palavra representativa, que compreendia os gentios. Quando o Senhor Jesus vier novamente, como Ele está vindo, e levar a Igreja, as outras duas classes irão permanecer aqui. Haverá uma inversão na terra ao que era antes. O mundo todo ficará novamente dividido em gentios e judeus.

Assim, isto que aconteceu em Pentecoste, esta terceira classe de pessoas espiritualmente separada, chamada de Igreja, representa a maior de todas as crises na história humana pela seguinte razão, e na seguinte forma - que esta Igreja não é algo apenas de história terrena. O apóstolo deixa isto perfeitamente claro, bem no início desta carta aos Efésios, que esta Igreja teve a sua existência na presciência de Deus antes que o mundo existisse. Esta Igreja é uma coisa super-temporal, que transcende todo tempo e que transcende a terra. Esta Igreja, o apóstolo deixa claro, irá existir pelos séculos dos séculos, ainda super-temporal, super-terrena, quando os judeus e gentios se forem. Sim, haverá nações salvas na terra: porém esta outra continuará num relacionamento que é totalmente fora deste mundo e fora do tempo; e é em relação a esta classe particular, este povo, esta Igreja, que todas estas coisas são ditas nesta carta. É esta Igreja que leva a característica de todos esses superlativos. Isto é por si só algo superlativo, esta é a coisa suprema na economia de Deus, esta é a coisa suprema em todas as atividades soberanas de Deus de eternidade a eternidade. Vivemos na dispensação de algo absolutamente transcendente - Deus tirando das nações, tanto de judeus como gentios, este povo chamado de Igreja, que é ‘o corpo de Cristo’.

Um Vaso e um Chamado Superlativo

Agora, este vaso superlativo, ou instrumento, ou povo, tem uma chamada superlativa ou transcendente. Os judeus tiveram uma chamada terrena para servir a um propósito terreno, uma vocação de tempo sobre esta terra. Muitos crêem fortemente que eles ainda servem ao tal propósito. Há outros, e entre eles notáveis estudiosos da Bíblia, que crêem que o dia dos judeus acabou, como na economia de Deus, e que tudo foi transferido para a Igreja agora, devido ao fracasso dos judeus. Eu não vou discutir isto; isto não entra em nossa consideração absolutamente. O fato permanece que os judeus foram levantados para servir a um propósito terreno e temporal na economia de Deus. Porém, esta Igreja, salva eternamente - escolhida eternamente, como o apóstolo diz, em Cristo Jesus antes que o mundo existisse - ela tem uma chamada superlativa para servir aos propósitos de Deus no céu. É algo atemporal, superlativo em chamada, em vocação. É uma coisa tremenda que está aqui.

Geralmente colocamos isto desta forma, e de fato é o que a carta aos Efésios ensina - temos que abordar isto de outra maneira agora - que este mundo, quanto à sua conduta, está influenciado por toda uma hierarquia espiritual. Até mesmo os homens que não têm muito discernimento espiritual, homens dos quais dificilmente pensaríamos deles como cristãos, no sentido essencial de ser um filho de Deus nascido de novo, até mesmo estes homens têm que reconhecer e admitir isto: que por trás do comportamento deste mundo há alguma força sinistra, alguma força maligna, alguma inteligência perversa. Eles podem hesitar em nominá-la, chamá-la de Satanás, o Diabo, e assim por diante, porém a Bíblia a chama exatamente disto. Por trás do curso da história deste mundo, como a conhecemos - por trás das guerras, das rivalidades, do ódio, da amargura, da crueldade, todo o conflito e clamor de interesses, e tudo mais - há uma inteligência maligna, um poder em serviço, todo um sistema que procura destruir a glória de Deus em Sua criação. E todo este sistema é dito aqui estar no chamado ‘lugares celestiais’, isto é, alguma coisa acima da terra; no ar, se você preferir, na atmosfera. Algumas vezes você pode senti-lo: algumas vezes você pode quase ‘cortar a atmosfera com uma faca’, como dizemos; algumas vezes você sabe que há algo no ar que é perverso, maligno. Você não consegue mostrar isto para as pessoas; há algo por trás das pessoas, algo a respeito. É muito real - algumas vezes quase tangível, você pode quase sentir - algo maligno e perverso. É isto que está governando este sistema e ordem mundial.

Agora, o que está aqui nesta carta é isto, que a Igreja, concebida eternamente, conhecida de antemão, escolhida, e trazida à existência em seu começo no dia de Pentecoste, e crescendo espiritualmente através dos séculos - esta Igreja é para tomar o lugar deste governo maligno acima desta terra. É para destituí-lo e o lançar fora de seu domínio, e assumir aquele lugar, a fim de ser a influência que governa este mundo nos séculos que estão por vir. Este é o ensino aqui: um chamado superlativo, uma vocação superlativa, por causa de um povo superlativo em sua própria natureza. Há algo diferente sobre este povo em relação aos demais. Este é o segredo da verdadeira vida cristã - daqueles que verdadeiramente estão em Cristo: Há algo sobre eles que é diferente. Para este mundo, os cristãos são um problema e um enigma. Você não pode colocá-los em nenhuma classe terrena. Você não pode classificar um cristão. De uma forma ou outra, eles iludem você o tempo todo. Você não pode decifrá-lo. Agora, nesta carta Paulo fala primeiramente desta chamada superlativa, e, então, diz que, por causa da grandeza desse chamado, esta Igreja deve se comportar de forma correspondente. ‘Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, ’ (Ef. 4.1). A conduta tem que ser ajustada à chamada. Oh, aquele povo cristão se comportou de acordo com a sua chamada - com a sua grande, eterna, celestial vocação! Porém, por causa deste chamado, este destino, esta vocação, esta posição, aquela hierarquia maligna está posicionada até a sua última medida, para destruir este vaso chamado de Igreja, e por isso, há um imenso e terrível conflito em curso no ar, e os cristãos enfrentam isto. Quanto mais você procura viver de acordo com o seu chamado, mais percebe quão difícil é, e o que está colocado contra você. É um terrível e acirrado conflito.

Recursos Superlativos

Agora, anote aí, isto é o que Paulo chama de evangelho - tudo isto é o evangelho! Você alguma vez já teve idéia do evangelho como este? Você já pensou sobre o evangelho nesses termos? Sim, ele ainda é o evangelho, o mesmo evangelho; não outro, o mesmo. Agora, porque tudo isto é verdade quanto ao evangelho, certamente as exigências são muito grandes. A reação de muitos, quando você diz coisas como esta, é: ‘Oh, eu não posso alcançar isto - isto está completamente distante de mim, isto é muito para mim, isto é esmagador, irresistível! Dê-me o evangelho simples!’ Mas eu me pergunto se nós percebemos no que nós mesmos estamos envolvidos quando falamos desta forma. Pois é simplesmente aí que a verdadeira natureza do evangelho entra, em toda esta carta. Sim, o chamado é grande, é imenso; a conduta deve estar à altura; o conflito é feroz e amargo. E isto faz exigências tremendas. Se isto é o evangelho, então, como devemos nos posicionar a ele, como vamos encará-lo, como vamos enfrentá-lo, como vamos nos mostrar à sua altura, como vamos receber aprovação? Bem, voltamos à frase para qual estou juntando o todo desta carta. Está aqui: ‘para evangelizar as riquezas imensuráveis de Cristo’. Está traduzido ‘pregar’ em nossas Bíblias, porém, é a mesma palavra, como você sabe, na forma verbal. ‘Para evangelizar as riquezas imensuráveis de Cristo’. As boas novas são as riquezas imensuráveis! Oh, isto é algo para nós nos regozijarmos, quando pressionados; sentindo que nunca estaremos à altura, nunca iremos ser aprovados. As riquezas superlativas são para uma vocação superlativa e para um conflito superlativo, e para uma conduta superlativa.

‘Riquezas imensuráveis’. Agora, esta é uma palavra característica que você encontra espalhada por esta carta. Riquezas! Riquezas! No capítulo 1, verso 7, temos ‘as riquezas de Sua graça’. Esta frase é ampliada em 2.7 - ‘as abundantes riquezas de Sua graça’. E, então, e, 1.18 está a herança - ‘As riquezas da glória de Sua herança nos santos’. Isto simplesmente significa que os santos são a herança de Jesus Cristo, é Ele quem deve suprir a riqueza, e é ‘conforme as riquezas de Sua graça’ que Ele irá encontrar ‘as riquezas de Sua herança’ na Igreja. Há muito mais coisa dita sobre isto. Em 3.16 a palavra é usada novamente - ‘as riquezas de Sua glória’. Riquezas! Riquezas! Muito bem: se as exigências são grandes, há uma grande provisão. Se a necessidade é superlativa, os recursos são superlativos. Tudo isto estabelece e indica a base e os recursos da Igreja para a sua chamada, para sua conduta, e para o seu conflito. Assim, o que é ‘o evangelho conforme Paulo’ na carta aos Efésios? É o evangelho das ‘riquezas insondáveis’ para exigências superlativas, e, quando você disse isto, você é deixado a nadar num imenso oceano. Vá para a carta novamente, leia-a cuidadosamente, observe. Sim, há um padrão elevado aqui, há grandes exigências aqui, há coisas tremendas em vista aqui; mas também há as riquezas de Sua graça, as riquezas insondáveis de Sua graça para tudo. Lá estão as riquezas de Sua glória: é colocada da seguinte forma - ‘de acordo com as riquezas insondáveis de Sua glória’. Agora, se você puder explorar, medir, exaurir, as riquezas de Deus em glória, então você coloca um certo limite sobre as possibilidades e potencialidades. Porém, se, após você ter dito tudo que você tentou dizer na linguagem humana, como o apóstolo fez aqui, você descobre que não conseguiu superlativos suficientes às suas ordens quando está falando sobre as riquezas que estão em Deus por meio de Jesus Cristo, então, tudo é possível - conforme as riquezas de Sua graça e de Sua glória. Isto é evangelho, não é? Certamente estas são boas novas, boas notícias! E, caros amigos, nós iremos conseguir passar - e não devemos apenas passar de arranhão. Se for desta forma, devemos passar superlativamente. Que o Senhor nos traga para os superlativos do evangelho, das boas novas.

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