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"Para Que Eles Sejam Um, Assim Como Nós Somos Um" - Volume 2

por T. Austin-Sparks

Reunião 23 – Dentro do Cristianismo Há Grande Mistura

Vigésima Terceira Reunião
( Fevereiro 20, 1964 P.M. )


Vamos voltar ao Evangelho de Mateus, e neste anoitecer vamos nos ocupar com Mateus 13:31 e 32, “Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo; o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu.” Você nota que o que há neste capítulo são dois títulos. Um título é, “as parábolas do Reino.” Jesus as chamou “os mistérios do Reino dos Céus.” Seja como você as chamar, parábolas ou mistérios, o significado é o mesmo. O significado é que algo que está sendo dito tem um sentido mais profundo do que a mente ordinária pode reconhecer. Qualquer um pode ler o que é dito, e todo mundo pode achar que eles sim entendem. Mas o próprio sentido das parábolas e mistérios é que você pode as ler e não as entender. Não é o que você lê que é importante, é o que você entende.

Somos informados que grandes multidões se reuniram para ouvir o que Jesus tinha a dizer. As grandes multidões ouviam Ele e iam-se com a história mas sem o significado. Apenas uns poucos dos que ouviam tiveram o significado. Devemos lembrar isso, porque isso é o que governa todo o caminho do qual temos a dizer.

Ora, antes de irmos para o significado e a mensagem, olhemos estas parábolas de maneira geral. Temos visto que existem sete parábolas neste capítulo, e elas estão divididas.

Primeiramente, elas estão divididas entre aquelas que foram faladas à multidão, isto é, desde o versículo onze até o versículo trinta e cinco. As parábolas faladas às multidões eram parábolas do semeador, o joio (as sementes), a semente da mostarda, e o fermento. Então, essas parábolas foram faladas às multidões. E então diz que Jesus deixou as multidões, e foi para casa. E Ele deu três parábolas a mais somente a seus discípulos, desde o versículo trinta e seis até o versículo cinquenta e dois. A parábola do tesouro escondido no campo, a parábola da pérola, e a grande rede jogada no mar. As duas primeiras parábolas foram explicadas por Jesus. As quatro seguintes não foram explicadas.

Ora, é muito importante para nós reconhecermos uma ou duas verdades gerais. Em primeiro lugar, devemos reconhecer a lei da consistência. Quando Jesus usava qualquer simbolo mais de uma vez, Ele sempre quis significar a mesma coisa. Se Ele falava do semeador, Ele sempre significou a mesma pessoa, Ele significou o Filho do Homem. Se Ele fala do campo mais de uma vez, Ele sempre quer dizer a mesma coisa, que é o mundo. Em primeiro lugar, Ele não está falando da Igreja, Ele está falando acerca do mundo. Se Ele fala acerca dos pássaros do ar, e na parábola do semeador, Ele diz que os pássaros do ar eram o maligno; depois, quando Ele diz que os pássaros do ar encontraram um lugar na grande árvore, Ele quer dizer a mesma coisa. As mesmas palavras querem dizer a mesma coisa todo o tempo.
Talvez, você se pergunte porquê digo isso. Não parece muito interessante ou muito importante, mas é muito importante, porque estas parábolas têm sido mal interpretadas. Você verá o que quero dizer enquanto seguimos. Jesus nunca confundiu as mentes das pessoas ao usar a mesma coisa para dois propósitos opostos. Se Ele falou dos pássaros, Ele sempre quis dizer algo mau. Numa parábola, Ele fala dos pássaros e diz que é mau. Em outra parábola, Ele fala dos pássaros, mas não diz que não é mau, mas Ele quer dizer o mesmo. Assim a lei da consistência é importante, e você tem que perceber isso através destas parábolas.

Ora, olhemos alguns dos fatos globais. O primeiro fato global é o que Ele chama de “Reino do Céu,” e já temos visto que o significado do Reino do Céu é o Governo Soberano do Céu sobre todas as coisas. Não quer dizer que o Reino dos Céus tem muitas coisas malvadas nele, o Reino dos Céus tem muitos pássaros maus nele, o Reino dos Céus tem o joio (sementes) nele. Apenas quer dizer que sobre todas estas coisas está o Governo Soberano do Céu, e que todas estas coisas estão debaixo desse Governo. Coisas boas e coisas más estão debaixo do Governo do Céu. Essa é uma das grandes verdades nestas parábolas.

O segundo geral é este: Estas parábolas destinam-se a mostrar o que virá a este mundo sob o Governo do Céu. O que o Governo do Céu permitirá e o que o Governo do Céu fará com ele. Está isso bem claro para você? Há muitas coisas aqui que têm que ser tratadas no julgamento do Governo do Céu. Então, a grande verdade global é que o Governo do Céu toma conta de tudo. E o Governo do Céu trata com cada coisa segundo o que é, seja bom ou mau. Jesus está fazendo duas coisas com estas parábolas. Como você percebe, em primeiro lugar, Ele está falando à nação incrédula. Ele diz dessa nação que eles estão cegos. Suas cegueiras é devido a suas incredulidades. Eles não tinham crido nos profetas, e como Isaías é citado aqui, “cegueira veio sobre eles por causa da incredulidade.”

Ora, Jesus, em primeiro lugar está falando a esta nação incrédula a fim de encontrar alguém lá que deseja crer. Querem eles crer, ou não querem ver? Quer alguém deste povo abandonar o solo de suas cegueiras e tomar o terreno da fé?

Você lembrará que em varias ocasiões, Jesus deu visão a gente cega, mas Ele apenas deu vista aos cegos àqueles que vinham até Ele para terem suas vistas. Eles clamavam, “Jesus, Mestre,” e Ele dizia, “que queres que Eu faça?” Eles diziam, “Senhor, que possamos recuperar nossa visão,” e Ele dava visão a aquelas pessoas. Então, Ele está provando a nação incrédula para ver se tem alguém nela que quer ver. Toda esta gente ouvia as parábolas, a maioria deles se iam embora. Eles apenas ouviam as palavras, mas tinham uns poucos que disseram, “ora, nós não entendemos o que Ele quer dizer, mas vamos procurar saber.” Eles não ficavam satisfeitos com a parábola, eles queriam o significado. Ele estava provando a fé desta gente ao falar em mistérios para eles.

Se lembre que é sempre um principio de ensino. Você tem muito ensino, o que vai fazer com ele? Vai dizer, “bem, não entendo o que ele está falando,” e você vai para casa. Você parece estar dizendo, “não entendo,” e esse é o fim disso. Você irá com as multidões, ou você vai dizer, mas vou procurar saber o que ele tem visto.” É sempre uma lei de ensino. É um teste sobre qual será nossa reação, se você voltar à parábola do semeador, isso é exatamente o que Jesus quis dizer com o terreno, Ele quis dizer um coração honesto e bom. O terreno do coração honesto e bom produziu trinta, sessenta e cem por um. Todos os demais disseram, “bem, não entendemos, assim que vamos embora.” É apenas um assunto de se você realmente quer ver. Então, em primeiro lugar, o Senhor Jesus estava provando estas pessoas se tinham um coração honesto e bom; e, se eles não entendiam, eles não se dariam por vencidos até que entendessem.
Ora, Jesus estava fazendo uma segunda coisa. Ele estava instruindo, advertindo e preparando Seus próprios discípulos para o que estava vindo ao Cristianismo. Ele estava preparando-os para o que eles poderiam esperar no futuro. É sempre muito bom para nós, sermos capazes de dizer, “bem, é exatamente o que Ele disse que viria.” Você vê, um monte de pessoas simplesmente esquecem o que Ele tem dito. Jesus disse, “através de muita tribulação deveremos entrar no Reino, ou no mundo teremos tribulações.” Bem, a tribulação veio, eles conheciam a tribulação no mundo. Eles eram capazes de dizer, “isto é apenas exatamente o que Jesus nos falou que aconteceria.” Assim, eles estavam preparados e fortificados. Eles não foram surpreendidos. E isso é exatamente o que Jesus estava fazendo com Seus discípulos, Ele estava preparando eles para o que estava vindo.

Notou que nas primeiras quatro parábolas, Ele mostrou as coisas que estão em contra do Reino dos Céus? Aqui há muitos elementos antagônicos ao Reino dos Céus. Volte para a primeira parábola de novo, a parábola do semeador. Um semeador foi semear, e as primeiras três partes de seu trabalho caem pela beira do caminho, no terreno pedregoso e entre espinhos. Bem, os apóstolos tinham que sair com a semente da Palavra de Deus. Jesus tinha já ensinado eles que muito de seus trabalhos seriam em vão. Haviam os pássaros do ar que levariam embora a semente. Haverão coisas más contra seus trabalhos, e muito de seus trabalhos seriam destruídos pelo diabo. Está certo notar que Ele estava advertindo eles que isso seria assim.

Depois, a parábola do joio (as sementes): O Senhor tem plantado Seus verdadeiros filhos no mundo, mas o inimigo vem e planta falsos filhos. O Senhor diz que iria seguir até o final do tempo. Não fique surpreso se todas estas coisas que professavam serem cristãs, resultem não serem verdadeiros filhos. Muitos deles usam o nome de cristão e provam serem falsos. Os apóstolos encontraram esse tipo de cosia mais à frente. O Senhor tinha já avisado eles que seria desse jeito.

Bem, Ele está dizendo por um lado, há muitas coisas más que você terá que encontrar que estão em contra do Reino dos Céus. Isso nos leva a presente parábola, a parábola da semente de mostarda. Outra parábola é apenas como esta: “o Reino dos Céus é como uma semente, que um homem semeia.” É como a semente da mostarda e a semente da mostarda é umas das mais pequenas de todas as sementes. Mas a semente da mostarda pode crescer, e pode ser cultivada até que se torna em algo muito grande, e os pássaros do ar se alojar nela.

Tudo bem, que você vai fazer disso? Ora, é aqui onde a parábola tem sido mal interpretada; e é aqui onde nossa lei de consistência vem. Esta parábola tem sido interpretada como significando que o Reino tem um começo pequeno, mas cresce e cresce até que você encontra cada e qualquer coisa no Reino. Vai se tornar tão grande que vai abranger tudo. ESSA É UMA FALSA INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA. Jesus não estava querendo dizer isso. Ele não está usando pássaros como algo bom quando Ele chamou pássaros coisas más anteriormente. Os pássaros mencionados por Ele, sempre são coisas más. É bem verdade que os começos eram pequenos. É bem verdade que as coisas crescem e se espalham pelo mundo. A Igreja sim expandiu e tem se tornado algo grande. Mas não isto: a semente da mostarda não se torna naturalmente uma árvore. Naturalmente não é uma árvore. Apenas se torna árvore quando homens tomam posse dela e a cultivam e a desenvolvem eles mesmos. Assim, a semente da mostarda foi desenvolvida para propósitos comerciais. Se você quer realmente conseguir dinheiro pelo teu fruto, você terá o maior fruto que você pode conseguir. O próprio elemento comercial nela, deve fazê-la tão grande o possível. Assim, por todos os tipos de meios artificiais você a torna grande. Mas essa não é sua verdadeira natureza. Você tem feito algo com ela! Você tem posto suas mãos nela! E agora representa a obra do homem, ao invés da verdadeira obra de sua própria natureza.

Ora, Jesus está dizendo que isso é o que vai acontecer entre o tempo em que estou falando-vos, e o tempo que é o final dos tempos. Homens tomarão posse das coisas do Reino dos Céus, e farão elas algo maior do que elas por natureza. Haverá um desenvolvimento artificial e anormal do Cristianismo. E porque os homens fazem isso com o Cristianismo, o Cristianismo torna-se como uma árvore com todo tipo de pássaro alojando-se nele. Podes contar quantos pássaros estão no Cristianismo agora? Conheces todos tipos de pássaros que se chamam a si mesmos cristãos agora? O Cristianismo, como o conhecemos, pode simplesmente cobrir qualquer coisa; e Jesus está dizendo que isso não é bom. Ele diz que é mau, isto é obra malvada. E tem aparecido em nossa história, justamente como Jesus disse que seria. Esta coisa seria desenvolvida por mãos de homens até que fosse coberto tudo o que você quiser. Não vou tentar nomear todas as coisas que são abrangidas pela palavra “Cristianismo”; mas existem muitas, muitas coisas que vão pelo nome de Cristianismo que não são Cristianismo ao todo.

Ora, temos no Novo Testamento algo que prova que estamos certos nesta interpretação? Bem, olhemos a este assunto dos pássaros. Podemos voltar ao Velho Testamento. Deus veio a Abraão uma vez, e Deus estava indo fazer uma aliança com Abraão acerca Desta semente. Ele estava indo falar a Abraão que esta semente se tornaria uma nação, e que essa nação iria à escravidão e seriam escravizados por quatrocentos anos. Então Deus, libertaria esse povo, e levaria eles até a terra da promessa. Deus disse, faço uma aliança disto e estes são os termos da aliança. “Toma um sacrifício, e divide-o em dois, põe uma parte ali, e a outra parte aqui. Essa parte é você; esta parte sou Eu. Nós, seremos unidos numa aliança.” Assim, Abraão tomou o sacrifício o dividiu bem no meio. Colocou uma metade ali,e a outra metade aqui, depois esperou. Que aconteceu? As aves do ar desceram, e tentaram devorar o sacrifício antes que a aliança pudesse ter sido completada. Mas Abraão afugentou as aves do ar, e manteve fazendo isso até que o sol se pôs. Depois, quando o sol se pôs, uma luz apareceu. A luz natural se foi, uma Luz Celestial veio; e Deus completou a aliança.

Bem, conhecemos a história de que Israel foi ao cativeiro por quatrocentos anos, e depois, Deus libertou eles e tomou eles para a terra prometida. Mas o ponto é este: aquelas aves do ar representavam os poderes malvados que querem destruir a aliança. Digo isto para mostrar que estes pássaros do ar são coisas más. Agora vamos para a parábola do semeador, e Jesus diz que os pássaros do ar são o diabo, quem vem para arrebatar a semente a fim de destruir a obra de Cristo.

No entanto, podemos continuar mais adiante no Novo Testamento. Em Efésios, capitulo dois, o apóstolo diz aos éfesos, “todos nós tínhamos nossa conduta segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe do poder do ar.” Ele diz, “nossa vida anterior, antes de virmos ao Senhor, era segundo o príncipe do poder do ar.” Essa é apenas uma outra forma de dizer, segundo o poder malvado que está por todo ao redor. Notem que este é o começo da Carta aos efésios.

Ora, quando chegamos ao final da carta, no capítulo seis, temos isto: “nossa luta não é contra carne nem sangue, mas contra principados, contra os poderes, contra os dominadores deste mundo da escuridão, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes”. Ora, quero que note algo. No começo dessa carta, Paulo fala acerca da absoluta Soberania de Jesus Cristo. Você lembrará as palavras: “a excelente grandeza do poder de Deus, que Ele forjou em Cristo, quando Ele O levantou dentre os mortos, e assentou Ele à Sua mão direita, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio.” JESUS É ENTRONIZADO SOBRE TODAS AS FORÇAS NO CÉU E NO INFERNO E SOBRE A TERRA. Mas embora isso seja verdade, e o apóstolo tivesse dito isso, ele continua a dizer, nossa luta é contra principados e poderes e hostes de espíritos malvados. O fato de que Jesus é exaltado sobre tudo, não quer dizer que nossa luta está num final. Neste mundo, ainda estamos lutando com principados e poderes, com hostes de espíritos perversos, em outras palavras, os pássaros do ar, o príncipe do poder do ar. E esta grande árvore chamada “Cristianismo” é o lugar onde encontramos muitos desses poderes maus.
Ora, isto é algo muito difícil de dizer, mas, é bem verdade que muitos cristãos encontram seus reais inimigos entre cristãos. O mundo não te trata tão mal como cristãos te tratam às vezes. Isso é algo terrível de dizer, mas é verdade, ah, é tão verdade. É dentro desta grande árvore chamada “Cristianismo” que encontramos tanto que não é do Senhor. Nesta parábola da semente de mostarda se tornando uma grande árvore, isso é o que Jesus está dizendo a seus discípulos. Você encontrará os poderes maus operando no mundo. Eles voltarão o mundo contra você. Você será perseguido pelo mundo; mas sempre lembre que você também encontrará uma grande quantia de suas dificuldades no Cristianismo.

Penso que não preciso alargar isso. Alguns de nós temos a dizer que as maiores dores e sofrimentos que temos encontrado tem sido entre cristãos. O mais decepcionante e desencorajador que temos encontrado tem sido dentro do Cristianismo. Sim, esses pássaros do ar têm chegado a esta árvore. Jesus disse a seus discípulos, em efeito, não se surpreendam se for assim. Estou lhes preparando para isso. Quando chegar, não fique perplexo, Eu vos tenho dito que é assim como será.

Ora, uma última palavra, voltemos bem lá atrás, onde começamos quando começamos esta parábola. A grande necessidade é que nós temos que ser capazes de discernir entre o bem e o mau, não apenas no mundo, mas no Cristianismo. Este Cristianismo tem se tornado semelhante árvore grande, e tem demasiados tipos de pássaros nele. Muito frequentemente, simplesmente não sabemos que fazer disso ou daquilo. Que tipo de pássaro é este? É este um bom, ou é um mau? Como nós precisamos entendimento espiritual no Cristianismo! Para que possamos ser capazes de discernir o que é do Senhor, e o que não é do Senhor, ainda no Cristianismo. Você percebe como o Senhor conclui tudo isto. Ele diz, no fim dos tempos Ele enviará Seus anjos, e Ele tirará tudo que ofender.
Não fique surpreso, por tanto, se você encontrar coisas no Cristianismo e entre cristãos que não são boas. Se você perceber que o Senhor Jesus disse que seria assim, te poupará de alguns problemas. Tenho-me encontrado com alguns cristãos, e alguns deles jovens, que têm se afastado do Senhor. Eles não estão mais andando com o Senhor. E quando lhes perguntei pela razão, eles têm dito, “ah, eu vi um certo cristão que era tão mau que senti que não queria nada com o Cristianismo. Um certo cristão me tratou tão mal que estou desistindo do Cristianismo.” Isso, às vezes, é claro, é uma desculpa. Mas, às vezes cristãos fazem eles tropeçar. Se eles percebessem que Jesus disse que seria assim, eles não ficariam surpresos. Eles diriam, “bem, Jesus me contou que seria assim, e eles seriam salvos.” Essa é a mensagem da parábola: dentro do Cristianismo existe uma grande mistura. Há bom e mau nos ramos da árvore. Tem ser tornado algo demasiado grande. Quase qualquer coisa pode chegar nela.
Mas, queridos, Jesus sabe o que é certo e o que é errado. E o Espírito Santo em nós, nos ensinará o que é certo, e o que é errado. O deixaremos aí por agora, poderemos ter mais a dizer sobre isto em outro tempo.

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